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domingo, 6 de outubro de 2013

Um amor inventado (2)

"É tempo de nova pausa na narração, não para virarmos envergonhados a cara para o lado, mas apenas porque os jovens precisam novamente de intimidade, já outra vez o sobrado range, força ele para baixo, responde ela para cima, até parece que estão em desacordo, eles que rugem em uníssono. Deviam ter apagado a luz, para que, mesmo que quiséssemos, não víssemos nada; assim, não há como evitar, diga-se apenas que fazem um belo par, enlaçados, momentaneamente apaixonados, novamente alquebrados, outra vez o João a adormecer — sempre a mesma coisa, só para eles a cena não é monótona."

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